Um Estudo em Vermelho - Sir Arthur Conan Doyle

22/01/2014 22:17

Por Lucas Ildefonso

 O livro a ser falado hoje é um dos maiores clássicos da literatura policial. Foi a partir deste livro que um Escocês chamado Arthur Conan Doyle (mais tarde Sir) deu vida a um dos mais famosos personagens da literatura e ao ícone máximo da figura de detetive, é dele a imagem que vem a nossas mentes ao pensarmos em literatura policial, investigação criminal e detetive. Sim, hoje vamos falar do livro que introduziu o mítico Sherlock Holmes na vida de milhões de pessoas desde sua publicação e que o colocou nas imortais páginas literárias, vamos conversar sobre Um Estudo em Vermelho.

Lançado em 1887, em fascículos nas revistas Beeton's Christmas Annual. O romance foi escrito por Conan Doyle em sua clínica, em seu tempo livre, considerando-se o fato de o autor ser médico. A história é contada em primeira pessoa, pelo narrador-personagem, Dr. John H. Watson (tão mítico quanto o próprio Sherlock) que por ter se machucado numa guerra no Afeganistão, encontra-se em Londres para o seu tratamento. Com poucos recursos para sustentar os altos custos da vida na capital inglesa, ele decide procurar algum lugar para morar e dividir as despesas, quando encontra um velho colega dos tempos da Universidade que lhe apresenta Sherlock Holmes.

Assim, buscando cortar despesas, Dr. Watson e Sherlock Holmes começam a dividir um apartamento na imortalizada 221B, Baker Street. Os estranhos hábitos de Holmes e sua peculiar personalidade chamam a atenção do Dr. Watson, e no começo do livro ele tenta descobrir qual a profissão de seu colega, é aí que tanto ele quanto os leitores entram em contato com a Ciência da Dedução, método criado e usado por Sherlock em sua profissão de detetive consultor.

A atenção do livro não é apenas no seu personagem principal, mas também no estranhíssimo assassinato que deixa a tão reconhecida Scotland Yard confusa e é a partir desse momento que um dos famosos casos de Sherlock Holmes se inicia. E então que o leitor geralmente fica encantado com a genialidade do detetive, que é mostrada por boa parte do livro com suas deduções.

Basicamente, o livro foi divido por Conan Doyle em duas partes. Na primeira a qual já falamos a apresentação de Sherlock Holmes, Dr. Watson e parte dos aspectos envolvidos no cânone Sherlockiano, inclusive com a resolução dos assassinatos (sim, acontece outras mortes), e a segunda, onde todo o passado por trás dos crimes é mostrado. É interessante que a primeira parte se passa em Londres e a segunda em terras americanas, com direito a Salt Lake city e mórmons.

Apesar de ser um romance curto, de capítulos também breves, o livro trás um enredo muito interessante, rápido e conciso, não apenas por Sherlock e as suas incríveis deduções, mas também pela trama que conduz os crimes. Vale lembrar que no período em que o livro foi escrito, o positivismo estava em alta na Londres Vitoriana.

Como já exposto, o escrito cumpre o papel introdutório a obra de Conan Doyle sobre Sherlock Holmes (há ainda três romances escritos e grande número de contos), pois apresenta-nos a base dessa vasta obra para quem quiser continuar a ler as suas aventuras, mas também pode ser encarado como um bom livro do gênero, sem o comprometimento de seguir. Portanto, o livro é recomendadíssimo.

Um pequeno mistério adiantado: Alguém ai sabe o que significado da palavra RACHE?

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